Olá amigas(os), com a proximidade da Páscoa e com o orçamento apertado, muitas famílias se perguntam como não frustrar as crianças, diante dos belos ovos estrategicamente expostos nos supermercados.
Primeiramente, não leve as crianças ao supermercado nessa época. Afinal, o que os olhos não veem o coração não sente.
Outra opção é substituir o tradicional ovo de páscoa, pela caixa de bombom ou barras de chocolate que fica infinitamente mais em conta. E finalmente, se você tiver um tempinho, vale a pena derreter o chocolate e fazer em casa. Não é nenhum bicho de sete cabeças, podendo inclusive fazer com a criança. Incluir recheios a seu gosto como de brigadeiro, mousse de chocolate, limão ou maracujá. Mas se não tiver jeito, há uma infinidade de ovos no mercado, agora é encontrar um que menos prejudique a saúde das crianças.
A nutricionista Ana Ceregatti tem consciência de que a época da Páscoa é inevitável para um deslize na dieta, mas dá algumas dicas de como escolher melhor seu ovo para que o deslize não seja tão desastroso. Para começar, é importante o consumidor saber uma informação que vale para todos os produtos: a lista de ingredientes da embalagem vem sempre em ordem decrescente, ou seja, o primeiro é o mais presente no produto e assim por diante. Por isso, de regra geral: açúcar, farinhas refinadas e gorduras, quanto mais longe do início, melhor.
No caso dos ovos de Páscoa, é importante que os primeiros ingredientes da lista sejam cacau e a manteiga de cacau. O açúcar deve aparecer lá pro fim e a gordura vegetal hidrogenada deve ser inexistente. O chocolate ideal tem apenas 3 ingredientes: cacau, manteiga de cacau e açúcar. A massa de cacau tem que estar entre os primeiros na lista de ingredientes porque ela é a parte principal do chocolate e deve ter em bastante quantidade, sendo um indicativo de que o produto é de qualidade. A gordura trans, ou vegetal hidrogenada, é um ingrediente que você não quer no seu chocolate. Se ela aparecer no produto que você escolheu, repense sua escolha.
O chocolate vem da castanha do cacau, que é fermentada, depois seca, torrada e a partir dali triturada, de onde sai a massa de cacau. Ela tem bastante flavonóides, substâncias antioxidantes, mas isso só vai estar no chocolate se ele possuir bastante massa de cacau, o que pode ser conferido pelo consumidor pela porcentagem: tem que ter pelo menos 70%. Isso indica que é melhor em termos de antioxidante.
Quanto mais massa de cacau, mais amargo o sabor, o que acaba deixando as pessoas comedidas na hora de comer. Para quem tende a exagerar na quantidade, escolher um produto com alto teor de cacau pode ajudar na moderação. Se um toque especial é desejado, as castanhas e nozes são uma boa opção, uma vez que são nutritivas e saborosas.
Já o chocolate branco, de acordo com Ana, não é uma boa escolha, pois ele não contém massa de cacau. A manteiga de cacau é a sua base que, junto com açúcar e leite, tende a torná-lo muito mais calórico.
Tanto o chocolate escuro, amargo ou não, como o branco, pode ser encontrado sem leite e consumido por pessoas intolerantes à lactose ou por vegetarianos estritos.
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Me conta o que você pretende preparar na Páscoa para a família?
Beijos e até a próxima!
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